Eu tive um sonho

Noite passada eu tive um sonho. É normal sonhar. Sonhos bons e ruins. Mas aquele sonho foi beeem bom. Acordei e fiquei triste de ter sido só sonho. Eu estava na Alemanha  ( \0/ ). No leste daquele lindo país. Morei três meses por lá em 2013 e posso falar que é um belo lugar pra se viver. Mais especificamente passei esse tempo na cidade de Gera. Uma desconhecida (da grande maioria) cidadezinha de talvez 100.000 habitantes. Mas tive a oportunidade de passar por Dresden, Leipzig, Weimar, Eisenach, Wittenberg, Herrnhut. Quanta história e beleza.

Aprendi sobre a cerveja (inventada como forma de tornar a água potável!!), o comunismo, a guerra (não necessariamente nesta ordem) e, principalmente, aprendi a amar o país e seus cidadãos…até a língua complicada!

Voltando ao meu sonho, eu estava seguramente no leste da Alemanha. Com amigos, apesar de não poder reconhecer nenhum deles. Também não reconheci a cidade, mas era linda, provavelmente um misto de todos os lugares onde estive. Havia algum evento, com orquestra e coral. E as pessoas me diziam que seria ótimo eu ir morar lá. Engraçado…falavam em alemão e eu entendia. Não falo alemão…(wow!) Já passei por experiência semelhante em casa de alemães que não falavam quase nada de inglês…e conseguimos conversar!

Por um bom tempo alimentei a possibilidade de obter cidadania alemã tendo em vista minhas origens. Mas depois descobri, por pesquisa, que provavelmente meu ancestral na linha paterna era sueco…que coisa…

De qualquer forma foi um sonho bom, e o tempo de Alemanha nem se fala. Recomendo conhecer. Toda ela. Não só os lugares mas a história, a cultura, as pessoas. Fiz ótimos amigos por lá e pretendo revê-los, assim que puder.

Acordei.

 

São Paulo

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Cidade de São Paulo, imensa, cosmopolita e impossível de se conhecer em pouco tempo. Eu sempre disse “não gosto de São Paulo”. Minha vida toda eu disse isso e o mais incrível: eu não conhecia a cidade. Parece óbvio que eu não gostava da cidade que aparecia nos tele jornais: violenta, puro concreto, inundada por qualquer chuvarada e congestionada por carros, sem falar na poluição. Essa era a São Paulo que eu achava que conhecia. Parafraseando Caetano, a primeira vez que fui pra lá “chamei de mau gosto o que vi”. Mas alguma coisa aconteceu no meu coração, e não foi quando cruzei a Ipiranga com São João. Foi em minhas idas e vindas pelo bairro Pinheiros e Vila Madalena. Esses locais não têm nada a ver com aquela cidade que mostram na TV. É claro que não sou ingênua de acreditar que Pinheiros é São Paulo. Não é. Mas eta lugarzinho bom!

Essa zona da cidade tem de tudo. Bons restaurantes, supermercados, todo tipo de comércio, sem ficar com aquela cara de cidade mega grande. É arborizada, florida, vilas com ruas estreitas e casinhas aconchegantes, restaurantes incontáveis, tudo o que se possa imaginar tem ali. A gente nem precisa conhecer o resto da cidade se preferir. O centro vale a pena, mas sugiro ir aos domingos ou feriados, beeeem mais calmo.

Outra coisa que me impressionou foram os motoristas parando pra eu atravessar…fora da faixa…Como assim!?! Confesso que não entendi nada.

Problemas? Sim, o preço. Tudo é caro em Sampa. Mas vale cada centavo. Recomendo dar umas voltas por lá. A cidade me conquistou; voltarei com, certeza.

Abraços.

Voltando!

Uau…depois de séculos resolvi ressuscitar o blog! Voltar a escrever. Por que? Não sei é porquê parei de escrever… Na verdade um dos motivos foi o estrago no notebook. Fiquei um bom tempo só com tablet e celular. Não gosto de escrever nessas ferramentas. Agora, com instrumento novo, me animei. Vamos ver o que acontece.

Com uma viagem internacional se aproximando, vou tentar escrever um pouco sobre o assunto “viagens”. Amo viajar, mas não faço isso com a frequência que gostaria por razões um tanto óbvias. Falta grana.

Estive recentemente em São Paulo visitando a filha e genro. Foi ótimo e vou postar alguns comentários sobre a cidade e passeios que fizemos por lá. Quem sabe não surgem novas oportunidades de circular por esse mundo?

Aguardem! Abraços.

 

Na flor da pele.

Quem já teve algum tipo de problema na pele vai me entender. Um dia você acorda com uma manchinha vermelha e pensa: humm…pode ser uma espinha. Não é espinha, mas tb não some. Pior que isso: aumenta de tamanho. Aí você vai na farmácia, mostra ao farmacêutico que diz: é uma micose, usa essa pomada aqui e, ah…pode aparecer mais manchas. Legal. Mas ok, uma manchinha só, cresceu um pouco mas tudo bem.

Passa um mês e…tem dezenas delas por tudo. Pomada e mais pomada e nada acontece. Vai num clínico geral: é uma micose, não transmite e dura uns 2 meses, usa pomada e toma isso aqui, dose única. Vai passar.

Nada, só aumenta. Você se sentindo uma árvore de natal, cheia de bolas vermelhas pelo corpo. A barriga está “in-olhável”…inventei essa palavra agora. Não satisfeita, vai no dermatologista. Finalmente alguém que entende do riscado. Resultado; não tem o que fazer. Vai sumir… um dia some. Dura uns 2 meses mesmo (infindáveis 2 meses). Pitiríase Rosada. A sensação de árvore de natal não é à toa. Elas se formam assim mesmo, neste formato, pelo menos nas costas. Que beleza. Único cuidado: não tomar sol nas lesões. Se for pro sol, filtro no mínimo FPS 30, reaplicar de 2 em 2 hs, ou fica marca. Lindo!

Disse o dermato: a medicina não é uma ciência exata. Não se sabe de onde isso vem, nem porquê, o que causa, nada, só que dá e passa. Põe inexatidão nisso! Não é contagioso (tanks!) e é “benigno”, “o pior já passou!” (sério?!). Toda vez que eu olho parece que tem mais delas!

Como toda internauta, pesquisei essa pereba na web. Fotos mil. Nenhuma informação bateu com o que o dermato disse. Dizem lá que é contagiosa, que é fungo, ou vírus, ou bactéria (existe outra coisa??) que tem que passar todas as roupas, que é micose, só tomando remédios e usando pomadas é que isso passa. Uma salada de frutas indigesta. Credo.

Me sentindo quase uma leproza devo admitir que essa chatice toda, mesmo parecendo horrível, vai passar sem que eu tenha que fazer nada. Se bem que já gastei os tubos em pomadas gosmentas, remédio, médico e se tivesse sido bem descuidada ficaria boa de qualquer forma .Impressionante.

Vai entender o corpo humano…

 

Surpresa ao ler um livro.

Ler um livro e, de repente, ser surpreendida com algo totalmente inesperado no texto? Só lembro de uma vez, ao ler Agatha Christie. E mesmo assim não foi tipo: volta e olha de novo pra ver se é isso mesmo. Estou lendo “You are irreplaceable”, do Augusto Cury. Sim, tive que voltar e ler novamente poque, como estou aprendendo o idioma, precisei verificar se não havia lido errado. Mas não,  era aquilo mesmo. Gosto muito desse tipo de surpresa. Menos as ruins, óbvio. Mas as coisas boas que surgem quando não se espera parece que dão um “up” na alma. Não vou dizer aqui o que encontrei no livro. Quem quiser saber que leia, recomendo. A ideia é falar das coisas pequenas que podem nos trazer grandes prazeres. As vezes se espera muito da vida, grandes acontecimentos, sucessos, milagres. E deixa-se de lado as pequenas coisas. Elas perdem os valor. Ou ficam invisíveis,  imperceptíveis. Um simples livro pode nos trazer uma grande alegria. Ou a luz do sol entrando na janela, o pássaro cantando, estar com saúde, o cheiro do almoço na cozinha, o miadinho de um gato. Coisas ordinárias,  corriqueiras. Mas são elas que fazem nosso dia a dia. Incentivo o amigo leitor a prestar atenção no que acontece bem ao seu lado. Elas parecem muito simplórias talvez. E, ainda assim, fazem toda a diferença. Quer tentar?

Abraços.